quinta-feira, julho 15, 2004
A má notícia é que hoje, às 21.30 na SIC Radical, estreia o último episódio do Gato Fedorento, com os sketches: “Adiantamento de prestígio”, “Concerto para refilofone, com acompanhamento de guitarra”, “O vira-pautas”, “O Meireles não é mais forte do que eu”, “Esta fila é para quê?”, “Air guitar” e “Qual destas coristas é a filha do produtor?”. A boa notícia é que estas mensagens irritantes também vão acabar.
posted by Gato 8:04 da manhã
quarta-feira, julho 14, 2004
QUAL É O GRAU ZERO DA POLÍTICA? É quando o primeiro-ministro, em vez de se concentrar nas políticas que se vão implantar, prefere falar sobre os locais a partir dos quais elas vão ser implantadas. MG
posted by Gato 5:59 da tarde
COMEÇOU A ÉPOCA DE INCÊNDIOS FLORESTAIS: Santana Lopes só está no poder há uma semana, mas o país já paga por isso. ZDQ
posted by Gato 2:32 da tarde
OUTRA, AINDA MELHOR: Muito boa, a ideia de descentralizar, levando vários ministérios para fora de Lisboa. Santana sabe, melhor que ninguém, que esta cidade está simplesmente inabitável. RAP
posted by Gato 1:50 da tarde
UMA BOA IDEIA: Não quero estar sempre a criticar Santana Lopes. Bom, querer até quero, mas não o farei. Torna-se aborrecido. Por isso, apontarei também as decisões acertadas do novo primeiro-ministro. Por exemplo, a ideia de chamar para o governo gente de outras cidades, que não apenas do Porto e de Lisboa, parece-me excelente. Gostava, aliás, de ver esta medida aprofundada: achava óptimo que se chamasse para o governo gente de outros países. Com portugueses, já se viu que não vamos lá. RAP
posted by Gato 1:16 da tarde
terça-feira, julho 13, 2004
A ESTABILIDADE ESTÁ ESTÁVEL: A estabilidade foi, ao que parece, um factor decisivo na escolha de Jorge Sampaio. E, como é óbvio, a solução de ter um governo chefiado por um homem que, um dia, ameaçou deixar a vida política por causa de um sketch de João Baião, é, indiscutivelmente, a que dá mais garantias de estabilidade. Sobretudo quando comparada com a outra hipótese, a das eleições – essas malandras, sempre a provocarem instabilidade e outros sarilhos. Escuso de lembrar a estabilidade que se vivia neste país no tempo em que só havia eleições de 48 em 48 anos.
Outro argumento forte contra as eleições foi este: nas legislativas, vota-se num partido e é esse partido que deve governar até ao fim do mandato. Aqui, lamento mas discordo. Porque o partido que foi eleito não é o mesmo que vai governar a partir de agora. A maioria elegeu o PSD, e o partido que está no poder desde anteontem é um tal PPD-PSD. Há uma diferença. Não é, objectivamente, o mesmo partido. Dizem alguns: o Santana refere-se ao PSD dessa maneira porque, quando se fez militante, o partido chamava-se PPD; ou seja, ele diz o nome de ambos os partidos em que militou. É argumento que não colhe, porque se Santana Lopes quisesse dizer o nome de todos os partidos em que esteve filiado, teria de dizer MIRN-PPD-PSD.
Em todo o caso, não sou catastrofista. Creio que Santana Lopes pode fazer um bom trabalho. Vi-o a dizer, na SIC, que enquanto houver um desempregado em Portugal, não dormirá descansado. Acredito. Aliás, julgo que é exactamente por isso que aproveita as noites para fazer outras coisas que não dormir. RAP
posted by Gato 11:55 da tarde
GATO FEDORENTO. ERA UMA VEZ UM BLOG: O blog Gato Fedorento fez um ano há uns meses. A blogosfera em peso, connosco à cabeça, teve a sensatez de ignorar a data. A razão é evidente: a um começo vigoroso, em Abril do ano passado, seguiu-se um período em que outros projectos condenaram esta página ao abandono. Até que, hoje, Santana Lopes foi indigitado como primeiro-ministro. Confesso que estive presente em manifestações contra o homem – mas a contragosto: para quem escreve textos humorísticos, esta era, sem dúvida nenhuma, a melhor solução. Não se surpreendam, portanto, se o blog retomar a actividade dos primeiros tempos. Que diabo, Santana Lopes está no poder. Alguns posts escrevem-se praticamente sozinhos.
Até já. RAP
posted by Gato 12:18 da manhã
segunda-feira, julho 12, 2004
E TU, O QUE É QUE ACHAS? Sampaio ouviu 17 "personalidades", mais os 11 membros do Conselho de Estado. No total, 28 pessoas. Mesmo assim, acha que, para ter mesmo a certeza, faltou-lhe falar pessoalmente com mais nove milhões, novecentas e noventa e nove mil, novecentas e setenta e duas pessoas. ZDQ
posted by Gato 1:17 da manhã