Gato Fedorento

sábado, janeiro 03, 2004

SANTA TERRINHA: Finalmente, Israelitas e Palestinianos cederam à pressão internacional e firmaram um acordo que põe fim à violência na Terra Santa. As partes acordaram que, a partir de hoje, a região deixa de se chamar Terra Santa e passa a denominar-se Rincholhoeira-a-Nova. TD
posted by Gato 1:12 da tarde

POLÉMICA NA CAPOEIRA: Lanço um alerta para mais uma tradição ameaçada. Refiro-me ao tradicional frango de aviário, cada vez mais posto em causa pelos cruzados dos alimentos biológicos. Os seguidores desta moda insurgem-se contra o facto de, nos aviários, para crescerem mais depressa, os frangos passarem o tempo todo a comer e a beber. Pergunto: qual é o problema? Os frangos de aviário passam o tempo todo a comer e a beber em detrimento de quê? Será que os frangos do campo, a salvo da gula, se tornam melhores frangos? Têm níveis de escolaridade mais elevados? Têm empregos melhor remunerados? E em que é que isso contribui para que tenham pernas e asas mais apetitosas que os seus congéneres de aviário?
A ciência criou rações capazes de pôr um frango a correr os 100 metros em 5 segundos, mas a isto os adeptos dos alimentos biológicos contrapõem que os frangos criados no campo é que são bons, porque só comem produtos naturais. No fundo são como o homem primitivo, que também só comia produtos naturais. Era de três em três meses, é verdade, mas quando o degelo fazia o coelho sair da toca aquilo era a refeição mais equilibrada de todos os tempos. Gajo saudável, esse Homem de Neandertal! TD

posted by Gato 1:12 da tarde

quinta-feira, janeiro 01, 2004

MAIS PROVAS: Caro Procurador-Geral Adjunto, sou muito amiga da porteira de um primo da vizinha de baixo do Bibi e ouvi dizer que, no dia 30 de Fevereiro do ano passado, todos os delegados ao último congresso do PS estiveram numa casa de duas assoalhadas em Belém com rapazes da Casa Pia.
Com os melhores cumprimentos, uma cidadã. RAP
posted by Gato 6:42 da tarde

segunda-feira, dezembro 29, 2003

DIREITOS DOS ANIMAIS: Há um tema em que eu estou de acordo com os defensores dos animais: é cruel usá-los para testar cosméticos. Estar a maquilhar um coelho com rímel e com baton, é estar a efeminá-lo sem razão, o coelho que até é um bicho bastante másculo. Mais do que crueldade, aquilo é inveja dos cientistas. Está provado que o coelho tem uma vida sexual activa. Por outro lado, também está provado que os cientistas não têm. Por maldade, dizem: “Ai, é? Sacas muito? ‘Peraí que eu já te atendo. Vamos lá ver se, assim pintado, as miúdas pegam em ti! A mim, normalmente, não pegam!”
Ainda por cima, é estúpido experimentar cosméticos nos coelhos. Toda a gente sabe que a pele das ovelhas é muito melhor para fazer combinações de cores.
Se bem que, pensando melhor, se calhar os coelhos até nem desgostam de maquilhagem. Não nos podemos esquecer que eles se deslocam aos saltinhos. ZDQ
posted by Gato 2:11 da tarde

SADDAM: Não me parece que vir a ser julgado no Iraque seja um grande problema para Saddam. Convém não esquecer que, no Iraque, o Saddam nunca foi derrotado num julgamento. ZDQ
posted by Gato 2:10 da tarde

METE-SE O NATAL: Quem já lidou com serviços, sabe o que é isto: “Pronto, o requerimento está entregue. O problema é que isto é capaz de atrasar” (pausa dramática) “porque agora mete-se o Natal...”, acaba por dizer o funcionário, como quem anuncia um acidente. Apanhados de surpresa, damos por nós a murmurar, com pesar “Ah... não me diga. Pois, se é assim...” Quando, o que devíamos dizer era “Ó meu amigo, o Natal não se meteu coisa nenhuma, porque já o ano passado – e esta tem graça! – se tinha metido nesta altura. Como aliás, salvo erro, se tinha metido no anterior. Ou não? Espera... Sim, já se tinha metido no anterior!”
Mas estaria a ser injusto para o funcionário, que só quer fazer o seu trabalho e não tem culpa por ter sido apanhado de surpresa pelo Natal, que se “meteu” no meio do serviço, atrasando a produção uns quinze dias. Isto porque, não contente em “meter-se”, pôs uma cunha e “meteu” também a véspera. Além disso, quando o funcionário julga que o caminho está livre para dias e dias de trabalho ininterrupto, eis senão quando se “mete” o Ano Novo. Sacana. E o funcionário, coitado, ainda a refazer-se da surpresa da primeira metidela.
Todo o ano, invariavelmente, o trabalhador português é surpreendido por este “meter-se” do Natal.
- Ó Silva, tens tudo preparado para acabar o serviço?
- ‘Tá tudo pronto chefe, se não acontecer nada de estranho, tenho isto acabado dia 26.
- Óptimo!
- Ui... Espere lá... Estou aqui a consultar o calendário... É pá....
- O que foi?
- O chefe não vai acreditar, caraças, mas vai-se meter aqui o Natal!
- O Natal? Poça! E agora?
- Agora? Só acabo isto lá para Janeiro. E, e!

É uma tragédia. O governo devia pensar em fazer alguma coisa, já. Quer dizer, agora, só lá para o ano, claro. ZDQ

posted by Gato 2:10 da tarde

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Um blog com opiniões, nenhuma das quais devidamente fundamentada. Mantido por: Tiago Dores, Miguel Góis, Ricardo de Araújo Pereira e Zé Diogo Quintela. E-mail: gatofedorento@hotmail.com

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